A nossa galeria de arte busca referências nas formas dos vitrais da artista parisiense Marianne Peretti, única mulher a trabalhar na construção de Brasília, capital do Brasil e marco do modernismo mundial. Assim como nas cores e formas da arte de Cícero Dias, artista modernista e representante de um Brasil vanguardista.
As nossas obras estarão expostas no interior do bistrot e, assim como numa galeria de arte, estão divididas em três salas temáticas. Cada uma proporciona experiências imersivas distintas, influenciadas pelas obras exibidas.
No primeiro ambiente, o “Salão Modernista Cícero e Marianne”, em referência a Cícero dias e Marianne Peretti, reproduzimos um típico bistrot francês das décadas de 1940 e 1950. Com obras de arte alusivas, e uma pequena esplanada com vista para os famosos elétricos de Lisboa, a ideia é proporcionar uma experiência sensorial.
Este espaço está composto por uma pintura a óleo sobre tela de Cícero Dias, datada da década de 70, além de uma coleção de oito litogravuras do mesmo artista, criadas em homenagem
aos 50 anos do livro Casa Grande & Senzala, de autoria do grande sociólogo brasileiro Gilberto Freyre. O salão apresenta ainda um painel-vitral de Marianne Peretti, que funciona como um portal para o mundo da arte modernista brasileira.
O segundo espaço é o “Salão Contemporâneo”, uma cave dedicada à alta gastronomia francesa. Cercada de pinturas contemporâneas, a sala traz duas pinturas a óleo sobre tela de Sidnei Tendler e uma de Félix Farfan, produzidas na década de 90. O “Salão Contemporâneo” também exibe pinturas a óleo sobre tela de Bruno Vilela, Kilian Glasner e uma colagem de Paulo Bruscky, criadas nas primeiras décadas dos anos 2000.
Localizado numa sala privada, a “Sala Origem” é dedicada a obras regionais. Com um painel de madeira a representar personagens do folclore do Nordeste do Brasil, do artista pernambucano Cariri, esta terceira sala ganha um tom entusiástico e funciona como um catalisador do imaginário nordestino. O salão apresenta uma pintura a óleo sobre tela de Lula Cardoso Ayres, que referencia as mulheres do estado da Bahia, bem como uma xilogravura de Samico, produzida nos anos 2000, bem como duas litogravuras de João Câmara.